segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Interanálise: por trás de erros gramaticais, há um gênio em potencial!


Em um passado não muito longínquo, já na era clássica da medievalidade industrial dos computadores quase pessoais, circulou na grande rede, mesmo que sonolentamente, um e-mail que muito me chamou a atenção. Nele havia a seguinte frase: “Pesso que fação com urgencia”.


Após 15 minutos ininterruptos rindo e apontando para o monitor, percebi a genialidade da frase.

“Pesso”, na verdade, é uma brilhante junção de “peço” com “posso”, ou seja, retrata de forma eufemística uma ordem de alguém que realmente pode dar ordens. Para não demonstrar toda a autoridade e arrogância ao mandar o receptor do memorável e-mail realizar a não supracitada atividade, o gênio emissor utilizou-se do eufemismo para ordenar.

“Fação”, seguindo a mesma linha de raciocínio, descreve fidedignamente a ação que deverá ser feita, conjugada com o substantivo cortante “facão”. Em outras palavras, caso o receptor do e-mail não fizesse a determinada atividade, poderia haver corte de pessoal, ou seja, coloquialmente falando, o facão poderia degolar alguém.

E, para finalizar, “urgencia”, que demonstra a avidez pela leitura e pelas tendências da nossa amada, mesmo que surrada, língua portuguesa. O emissor do e-mail já tinha ciência que as paroxítonas terminadas em ditongo crescente não seriam mais acentuadas, conforme reforma (desculpe a cacofonia) da nossa língua... A portuguesa, é claro...

3 comentários:

Papricantis disse...

Fico feliz que o chistoso blog Papricantis Neandertalis tenha influenciado você! Seja bem vindo ao mundo do nonsense e da galhofa. Amplexo.

Só comédia disse...

Justificar esses erros é praticamente impossível.rssssssssss. Bem bolado

Dada disse...

Ai que burro, dá zero pra ele!!!!! kkkkkkkkkk